INTRODUÇÃO: Cronologia da vida do Apóstolo aos gentios:
05 d.C Nascimento em Tarso, da Cilícia
61-64 Viagens à Espanha, Creta, Macedônia, Grécia,
Acontecimentos não mencionados em Atos, embora indicadas em outros documentos como no cânon MURATORIANO e nas epístolas de CLEMENTE. Algumas indicações destas viagens existem nas epístolas pastorais.
Execução em Roma, durante as perseguições movidas por Nero.
· Os Atos relatam três viagens missionárias de Paulo.
· O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso
I – PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA
1. De Antioquia a Chipre (At.13:1-12)
Resumo e itinerário: Primeira viagem missionária: Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14: 29.
· Missão a Chipre, 13:4-12.
· Missão à Galácia, 13: 13-14: 28.
· Missão de Pafos a Perge, 13: 13.
· Missão a Antioquia da Psidia, 13: 14-52.
· Missão a Icônio e Listra, 14:1-18.
· Missão a Icônio, 14:1-7,
· Missão a Listra, 14:8-18.
· Retorno a Antioquia da Síria, 14: 19-28.
Paulo em Salamina e Pafos (13.5-11)
· Por que ele abandona a ilha sem a ter visitado toda?
· Paulo que toma a frente da expedição em direção à Anatólia através dos desfiladeiros do Tauro, covil de bandidos. Mais tarde Paulo fará alusão aos perigos corridos na estrada (2 Co. 11,26).
· Primo de Barnabé, o jovem João Marco teve medo da aventura e abandonou o grupo. Paulo não o perdoou, a princípio
· Na narração de Lucas, o nome Paulo toma dali em diante o lugar de Saulo.
· Paulo teve de enfrentar um mágico de origem judaica, Elimas (At. 13,8). (PAFOS)
· O sucesso das ciências ocultas era grande na época; (Paulo x Menina advinha)
· Na sua carta aos Gálatas, ele classifica as práticas de feitiçaria (pharmakeia) na categoria das obras da carne, próximas da idolatria (Gl. 5,20).
2. De Chipre a Antioquia Pisidia (At.13: 13-52)
· Esta era uma colônia romana, fundada por Augusto. O Sérgio Paulo que se instalou aí devia ser um dos oficiais superiores desta legião.
· Ele se coloca no contexto litúrgico tradicional: depois da leitura de uma passagem da Lei e de outra, tirada da coletânea dos profetas, os chefes da sinagoga convidam os visitantes a pronunciar algumas palavras de exortação.
· O discurso contém uma retrospectiva da história de Israel até Davi.
Ainda que dirigido em prioridade aos judeus, o discurso continha uma ponta universalista:
· A palavra da salvação vale para os filhos de Abraão como para todos os que temem a Deus (v.26).
· Sobretudo, ele esboçava uma crítica contra a Lei de Moisés, incapaz de trazer a salvação (v.38).
· Para se justificar, Paulo declara: “É a vós por primeiro que devia ser dirigida a palavra de Deus ”(v.46).
· Rm 1,16: “ O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego”.
3. De Icônio ao regresso a Antioquia
· Em 2 Tm 3.13 também se fala dos sofrimentos suportados por Paulo em Antioquia, Icônio e Listra.
· Nesta última cidade, um incidente trágico manifesta bem a credulidade do povo e a dificuldade para os Apóstolos de fazerem-se compreender por uma população pouco helenizada.
· Uma cura provoca o entusiasmo e o povo logo quer oferecer um sacrifício, como se Barnabé e Paulo fossem Zeus e Hermes em visita.
· Tendo partido de Antioquia com o apoio dos fiéis, os missionários voltam para contar “tudo o que Deus realizara com eles, e, sobretudo como tinha aberto aos pagãos a porta da fé” (At 14,27). Atmosfera de alegria e de ação de graças.
· REFLETIR: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (15,35-16,5).
2. Em direção á Europa:
· Depois de atravessar a Míssil chegou a Tróade (16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia.
· No mesmo lugar teve a visão noturna do Macedônio, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (16,11-40;1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Flp 1,3-8.10-16).
· Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.
· Fatos importantes: Atos 16 – A cura da jovem advinha.
· Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo,
· Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (17,1-5);
· Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único.
· Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloqüência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2).
· Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquilas e Priscila.
· Em Corinto, Paulo escreveu 1Tes e 2Tes.
· Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).
3. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (1,6; 5,7).
· Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (19,2-7), e pregou durante três meses na sinagoga.
· Atividades de Paulo em Éfeso: Curas e expulsão de demônios, a destruição de um grande número de livros de magia (19,11-19) e o tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela cidade (19,23-20,1).
· Em Éfeso Paulo sofreu muitas e duras provações: Perseguições da parte dos judeus (20:19; cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o oprimiu, a ponto de ele “perder a esperança de conservar a vida” (2Cor 1:8), uma doença ou perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor 15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta contra homens maus e violentos;
· Rm 16:4 Paulo fala num perigo mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.
· Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos judaizantes; escreveu-lhes Gálatas.
· Na comunidade de Corinto infiltraram-se graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1 Co. 5:9).
· Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu “com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Cor 2:4,9; 7:8,12). Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia desagravo e a submissão da comunidade (2 Co. 2:9).
· Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida, tramado pelos judeus, viajou por terra.
· Em Tróade tomaram o navio para Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir; pressentia que nunca mais os veria (20:1-38).
· Depois navegaram até Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo, porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5).
· Um profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e prisão, mas Paulo não se deixou reter (21:1-16).
05 d.C Nascimento em Tarso, da Cilícia
61-64 Viagens à Espanha, Creta, Macedônia, Grécia,
Acontecimentos não mencionados em Atos, embora indicadas em outros documentos como no cânon MURATORIANO e nas epístolas de CLEMENTE. Algumas indicações destas viagens existem nas epístolas pastorais.
Execução em Roma, durante as perseguições movidas por Nero.
· Os Atos relatam três viagens missionárias de Paulo.
· O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso
I – PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA
1. De Antioquia a Chipre (At.13:1-12)
Resumo e itinerário: Primeira viagem missionária: Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14: 29.
· Missão a Chipre, 13:4-12.
· Missão à Galácia, 13: 13-14: 28.
· Missão de Pafos a Perge, 13: 13.
· Missão a Antioquia da Psidia, 13: 14-52.
· Missão a Icônio e Listra, 14:1-18.
· Missão a Icônio, 14:1-7,
· Missão a Listra, 14:8-18.
· Retorno a Antioquia da Síria, 14: 19-28.
Paulo em Salamina e Pafos (13.5-11)
· Por que ele abandona a ilha sem a ter visitado toda?
· Paulo que toma a frente da expedição em direção à Anatólia através dos desfiladeiros do Tauro, covil de bandidos. Mais tarde Paulo fará alusão aos perigos corridos na estrada (2 Co. 11,26).
· Primo de Barnabé, o jovem João Marco teve medo da aventura e abandonou o grupo. Paulo não o perdoou, a princípio
· Na narração de Lucas, o nome Paulo toma dali em diante o lugar de Saulo.
· Paulo teve de enfrentar um mágico de origem judaica, Elimas (At. 13,8). (PAFOS)
· O sucesso das ciências ocultas era grande na época; (Paulo x Menina advinha)
· Na sua carta aos Gálatas, ele classifica as práticas de feitiçaria (pharmakeia) na categoria das obras da carne, próximas da idolatria (Gl. 5,20).
2. De Chipre a Antioquia Pisidia (At.13: 13-52)
· Esta era uma colônia romana, fundada por Augusto. O Sérgio Paulo que se instalou aí devia ser um dos oficiais superiores desta legião.
· Ele se coloca no contexto litúrgico tradicional: depois da leitura de uma passagem da Lei e de outra, tirada da coletânea dos profetas, os chefes da sinagoga convidam os visitantes a pronunciar algumas palavras de exortação.
· O discurso contém uma retrospectiva da história de Israel até Davi.
Ainda que dirigido em prioridade aos judeus, o discurso continha uma ponta universalista:
· A palavra da salvação vale para os filhos de Abraão como para todos os que temem a Deus (v.26).
· Sobretudo, ele esboçava uma crítica contra a Lei de Moisés, incapaz de trazer a salvação (v.38).
· Para se justificar, Paulo declara: “É a vós por primeiro que devia ser dirigida a palavra de Deus ”(v.46).
· Rm 1,16: “ O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego”.
3. De Icônio ao regresso a Antioquia
· Em 2 Tm 3.13 também se fala dos sofrimentos suportados por Paulo em Antioquia, Icônio e Listra.
· Nesta última cidade, um incidente trágico manifesta bem a credulidade do povo e a dificuldade para os Apóstolos de fazerem-se compreender por uma população pouco helenizada.
· Uma cura provoca o entusiasmo e o povo logo quer oferecer um sacrifício, como se Barnabé e Paulo fossem Zeus e Hermes em visita.
· Tendo partido de Antioquia com o apoio dos fiéis, os missionários voltam para contar “tudo o que Deus realizara com eles, e, sobretudo como tinha aberto aos pagãos a porta da fé” (At 14,27). Atmosfera de alegria e de ação de graças.
· REFLETIR: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (15,35-16,5).
2. Em direção á Europa:
· Depois de atravessar a Míssil chegou a Tróade (16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia.
· No mesmo lugar teve a visão noturna do Macedônio, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (16,11-40;1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Flp 1,3-8.10-16).
· Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.
· Fatos importantes: Atos 16 – A cura da jovem advinha.
· Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo,
· Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (17,1-5);
· Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único.
· Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloqüência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2).
· Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquilas e Priscila.
· Em Corinto, Paulo escreveu 1Tes e 2Tes.
· Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).
3. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (1,6; 5,7).
· Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (19,2-7), e pregou durante três meses na sinagoga.
· Atividades de Paulo em Éfeso: Curas e expulsão de demônios, a destruição de um grande número de livros de magia (19,11-19) e o tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela cidade (19,23-20,1).
· Em Éfeso Paulo sofreu muitas e duras provações: Perseguições da parte dos judeus (20:19; cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o oprimiu, a ponto de ele “perder a esperança de conservar a vida” (2Cor 1:8), uma doença ou perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor 15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta contra homens maus e violentos;
· Rm 16:4 Paulo fala num perigo mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.
· Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos judaizantes; escreveu-lhes Gálatas.
· Na comunidade de Corinto infiltraram-se graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1 Co. 5:9).
· Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu “com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Cor 2:4,9; 7:8,12). Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia desagravo e a submissão da comunidade (2 Co. 2:9).
· Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida, tramado pelos judeus, viajou por terra.
· Em Tróade tomaram o navio para Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir; pressentia que nunca mais os veria (20:1-38).
· Depois navegaram até Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo, porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5).
· Um profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e prisão, mas Paulo não se deixou reter (21:1-16).
Nenhum comentário:
Postar um comentário