MENSAGEM DA SEMANA: "AINDA EXISTE"

Ainda Existe... O que encontra o dinheiro na calçada e procura o dono, que ajuda a velhinha a atravessar a rua, o que dar o troco certo no supermercado ao cego, ainda existe o que ajudar sem esperar ser ajudado, vamos propagar o bem, ei, faça você também... Ainda Existe.

27 de abr. de 2011

LIÇÃO 13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA

INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo não era prisioneiro de Cesar ou de Roma. Do relato lucano concluímos: os fatos que conduziram a Roma não era incidentais, mas propositais, pois foram dirigidos por Deus. Ver At. 23.11 · Paulo teria sido solto, se não tivesse apelado para césar. Ver At. 26.30-32 · Paulo foi feito prisioneiro, mas como ele mesmo o revelou em suas epístolas, o evangelho de Cristo não estava em cadeias. I - VIAGEM DE PAULO A ROMA: At. 27.1 – 28.10 1. Conhecendo A Cidade de Roma Roma era chamada de “Cidade rainha da terra”. O Grande centro de interesse histórico. Durante dois milênios (2.º séculos a.C. ao 18.º d.C.) foi a potência dominadora do mundo. É ainda chamada “Cidade Eterna”. A população, na época de Paulo, era de 1 milhão e meio, metade de escravos. Capital de um império que se estendia 4.800 km de leste a oeste, 3.200 km de norte a sul. A população total do Império era de 120 milhões de pessoas. (Fotos slides). 1.1 – De Cesareia a Roma: At. 27.1 – 44 · Essa prisão ocorreu no verão de 59 ao outono de 61 d.C. · Paulo permaneceu preso em Cesaréia por dois anos. · O Apóstolo, por ter cidadania romana, apelou para César, sendo conduzido a Roma. · Certamente esse era o objetivo de Paulo, pois sabia da necessidade de expandir o evangelho na capital do império, a difusão da mensagem de Cristo tinha prioridades sobre os seus interesses. A Viagem de Paulo a Roma · Essa viagem começou no outono de 61 d.C. e terminou na primavera de 62 d.C. · Durante o percurso, Paulo animava os marinheiros revelando-lhes uma visão que tinha tido durante a noite. · Em meio à tempestade, a tripulação quis deixar os passageiros entregues à sorte, procurando salvar-se no bote. · Os marinheiros foram obrigados a ficar a bordo do nativo, para ajudarem no salvamento de todos. · Por fim, o navio encalhou, os que se salvaram conseguiram chegar à ilha de Malta. Naquele lugar permaneceram por três meses. 1.2 – PAULO NA ILHA DE MALTA: At. 28.1 – 10 · Paulo e os demais são tratados com cordialidade na ilha e em especial por Públio. · Paulo orar pelo pai daquela autoridade (Públio) foi curado quando o Apóstolo impôs sobre ele as suas mãos. · Paulo foi mordido por uma víbora, os habitantes da ilha concluíram que ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3-4) · Quando eles viram que ele não sofreu nada18, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5-6) · Estes fatos confirmam Mc. 16. 17-20 · Pense na viagem de Paulo do ponto de vista das pessoas que o acompanharam (o centurião, os soldados, os outros prisioneiros, os marinheiros, etc.). Depois de ouvir as revelações, testemunhar os milagres e ver o amor entre os cristãos de Sidom até Roma, qual seria sua impressão de Cristo, a quem Paulo servia? 1.3 – PAULO CHEGA A ROMA: At. 28.11 – 15 · Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então chegaram em Putéoli, onde desembarcaram e ficaram uma semana com os irmãos (28:12-14) · Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15) · O Senhor jamais abandona os seus mensageiros, , mesmo em distante da pátria querida. II – O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO: At. 28.16 – 31 · As duas datas indicadas como início império foi 27 a.C. e fim 395 d. C, do convencional Império Romano unitário. · Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Calígula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-180), Comodus (180-192). 2.1 – PRISÃO DOMICILIAR: At. 28.16 · Paulo passou dois anos ali, no mínimo, 28:30. Apesar de ser prisioneiro, passa a morar numa casa própria alugada, com seu guarda, 28:16. · Tinha licença de receber visitas, e de ensinar sobre Cristo. · Os dois anos que Paulo passou ali foram muito frutíferos, atingindo o próprio Palácio, Fp 1:13; 4:22. · Enquanto estava em Roma, escreveu as Epístolas: A - Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom 2.2 – APOLOGIA ENTRE OS JUDEUS: At. 28.17-22 · A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus. A - Para poder justificar-se das acusações contra ele. B - Para obter uma audiência amigável. C - Para sua tentativa da ganhar os judeus. · Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43). 2.3 – PROGRESSO DO EVANGELHO EM ROMA: At. 28.23-31 · O estado espiritual de Roma não era o melhor. · Apesar de sua grandeza e não obstante a sua importância, a cidade fizera-se notória pala lassidão moral e pela degeneração de seus costumes. Os cultos mais extravagantes e as mais exóticas religiões e os deuses eram encontrados em cada praça. · Paulo mesmo afirma onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus

3 de abr. de 2011

LIÇÃO 01 – QUEM É O ESPIRITO SANTO

2 – A ASEIDADE DO ESPIRITO SANTO 2.1 – A aseidade e existência do Espírito Santo: O que é Aseidade: (do latim) é atributo divino essencial e fundamental, que consite precisamente em derivar sua existência de si mesmo, ou, identicamente, existir por si próprio, sem qualquer nexo exigível ou necessário de causalidade e efetividade, e vem a ser na compreensão teológica, prerrogativa exclusiva de Deus, em razão do que é um dos atributos incomunicáveis. · Hb 1.3 - Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. · PRÉ – PENTECOSTAL – O Espírito Santo preexistia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo ( o espírito santo não o resultado da igreja primitiva). · O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera (Ele é referido por 88 vezes no A. T.) · Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente. · Como CONSOLADOR: Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". Outros Sig. Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. · O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. · Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra. 2.2 – Atributos incomunicaveis do espirito Santo: - Uma qualidade que encontramos na trindade é a IMUTABILIDADE: ATRIBUTOS DIVINOS (Aquilo que é próprio do ser) ONIPRESENÇA é a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Na teologia, a onipresença é um atributo divino segundo o qual Deus está presente em todos os pontos da criação. Pode-se dizer que Deus está totalmente presente em cada ponto do universo. · Fisica diz: que um corpo NÃO pode ocupar dois lugares no espaçao. · PROVA DA ONIPRESENÇA: Sl. 139 : 7 – 10 · Comentarista: Como é bom saber que podemos contar com a sua companhia em todo tempo. ONISCIENCIA é a capacidade de saber tudo infinitamente, incluindo pensamentos, sentimentos, vida, passado, presente, futuro, e todo universo. Na maioria das religiões monoteístas esta habilidade extraordinária é tipicamente atribuída a um único Deus supremo, onde o conceito da onisciência se mantêm como uma verdade absoluta. · Ciencia diz: Que toda verdade é relativa. · PROVA DA ONISCIENCIA: 1 Co. 2.10-11 3 – A PERSONALIDADE DO ESPIRITO SANTO 3.1 – O Espirito Santo tem personalidade: · Personalidade (Homem): É o conjuto de atributos e qualidades fisicas, intelectuais e morais que caracterizam um individuo. Dois sao os elementos que formam a personalidade: O fator HEREDITARIO e o fator MEIO (ambiente). · Personalidade (Deus): Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação. · Espirito Santo um ser perssoal: Através das Escrituras o Espírito Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa. Ele fala – Ap. 2: 7 / Gl 4: 6 Ele dá testemunho – Jo 15: 26 Ele intercede – Rm 8: 26 Ele ensina – Jo 14: 26 / Jo 16: 12-14 / Ne 9 : 20 Ele guia e conduz – Rm 8: 14 / At 16: 6,7 Ele chama homens e os comissiona – At 13: 1-3 / At 20: 28 Ele convence o mundo – Jo 16: 8 · Não podemos confundir que pelo o fato de ele ter características pessoais, ele deixa de ser divino. I Co. 2: 10. 3.2 – O Espírito Santo tem emoções: Emoção é uma experiência subjetiva, associada ao temperamento, personalidade e motivação. Pode o homem rebelar-se, e entristecê-lo – Is 63: 10 / Ef 4: 30 Pode o homem mentir – At 5: 3 Pode o homem blasfemar – Mt 12 : 31,32 3.3 – O Espírito Santo tem vontade: Gr. Bouletai – Que significa Querer: Isso fala de decisões provenientes da vontade, após a deliberação previa, caracterizando o exercício volitivo de uma pessoa. Conclusão: Precisamos conhecer melhor o Espírito Santo.

27 de mar. de 2011

LIÇÃO 13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA

INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo não era prisioneiro de Cesar ou de Roma. Do relato lucano concluímos: os fatos que conduziram a Roma não era incidentais, mas propositais, pois foram dirigidos por Deus. Ver At. 23.11 · Paulo teria sido solto, se não tivesse apelado para césar. Ver At. 26.30-32 · Paulo foi feito prisioneiro, mas como ele mesmo o revelou em suas epístolas, o evangelho de Cristo não estava em cadeias. I - VIAGEM DE PAULO A ROMA: At. 27.1 – 28.10 1. Conhecendo A Cidade de Roma Roma era chamada de “Cidade rainha da terra”. O Grande centro de interesse histórico. Durante dois milênios (2.º séculos a.C. ao 18.º d.C.) foi a potência dominadora do mundo. É ainda chamada “Cidade Eterna”. A população, na época de Paulo, era de 1 milhão e meio, metade de escravos. Capital de um império que se estendia 4.800 km de leste a oeste, 3.200 km de norte a sul. A população total do Império era de 120 milhões de pessoas. (Fotos slides). 1.1 – De Cesareia a Roma: At. 27.1 – 44 · Essa prisão ocorreu no verão de 59 ao outono de 61 d.C. · Paulo permaneceu preso em Cesaréia por dois anos. · O Apóstolo, por ter cidadania romana, apelou para César, sendo conduzido a Roma. · Certamente esse era o objetivo de Paulo, pois sabia da necessidade de expandir o evangelho na capital do império, a difusão da mensagem de Cristo tinha prioridades sobre os seus interesses. A Viagem de Paulo a Roma · Essa viagem começou no outono de 61 d.C. e terminou na primavera de 62 d.C. · Durante o percurso, Paulo animava os marinheiros revelando-lhes uma visão que tinha tido durante a noite. · Em meio à tempestade, a tripulação quis deixar os passageiros entregues à sorte, procurando salvar-se no bote. · Os marinheiros foram obrigados a ficar a bordo do nativo, para ajudarem no salvamento de todos. · Por fim, o navio encalhou, os que se salvaram conseguiram chegar à ilha de Malta. Naquele lugar permaneceram por três meses. 1.2 – PAULO NA ILHA DE MALTA: At. 28.1 – 10 · Paulo e os demais são tratados com cordialidade na ilha e em especial por Públio. · Paulo orar pelo pai daquela autoridade (Públio) foi curado quando o Apóstolo impôs sobre ele as suas mãos. · Paulo foi mordido por uma víbora, os habitantes da ilha concluíram que ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3-4) · Quando eles viram que ele não sofreu nada18, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5-6) · Estes fatos confirmam Mc. 16. 17-20 · Pense na viagem de Paulo do ponto de vista das pessoas que o acompanharam (o centurião, os soldados, os outros prisioneiros, os marinheiros, etc.). Depois de ouvir as revelações, testemunhar os milagres e ver o amor entre os cristãos de Sidom até Roma, qual seria sua impressão de Cristo, a quem Paulo servia? 1.3 – PAULO CHEGA A ROMA: At. 28.11 – 15 · Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então chegaram em Putéoli, onde desembarcaram e ficaram uma semana com os irmãos (28:12-14) · Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15) · O Senhor jamais abandona os seus mensageiros, , mesmo em distante da pátria querida. II – O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO: At. 28.16 – 31 · As duas datas indicadas como início império foi 27 a.C. e fim 395 d. C, do convencional Império Romano unitário. · Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Calígula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-180), Comodus (180-192). 2.1 – PRISÃO DOMICILIAR: At. 28.16 · Paulo passou dois anos ali, no mínimo, 28:30. Apesar de ser prisioneiro, passa a morar numa casa própria alugada, com seu guarda, 28:16. · Tinha licença de receber visitas, e de ensinar sobre Cristo. · Os dois anos que Paulo passou ali foram muito frutíferos, atingindo o próprio Palácio, Fp 1:13; 4:22. · Enquanto estava em Roma, escreveu as Epístolas: A - Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom 2.2 – APOLOGIA ENTRE OS JUDEUS: At. 28.17-22 · A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus. A - Para poder justificar-se das acusações contra ele. B - Para obter uma audiência amigável. C - Para sua tentativa da ganhar os judeus. · Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43). 2.3 – PROGRESSO DO EVANGELHO EM ROMA: At. 28.23-31 · O estado espiritual de Roma não era o melhor. · Apesar de sua grandeza e não obstante a sua importância, a cidade fizera-se notória pala lassidão moral e pela degeneração de seus costumes. Os cultos mais extravagantes e as mais exóticas religiões e os deuses eram encontrados em cada praça. · Paulo mesmo afirma onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus

22 de mar. de 2011

LIÇÃO 12 – As Viagens Missionárias de Paulo

INTRODUÇÃO: Cronologia da vida do Apóstolo aos gentios:

05 d.C Nascimento em Tarso, da Cilícia
61-64 Viagens à Espanha, Creta, Macedônia, Grécia,

Acontecimentos não mencionados em Atos, embora indicadas em outros documentos como no cânon MURATORIANO e nas epístolas de CLEMENTE. Algumas indicações destas viagens existem nas epístolas pastorais.

Execução em Roma, durante as perseguições movidas por Nero.

· Os Atos relatam três viagens missionárias de Paulo.

· O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso

I – PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA

1. De Antioquia a Chipre (At.13:1-12)

Resumo e itinerário: Primeira viagem missionária: Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14: 29.

· Missão a Chipre, 13:4-12.
· Missão à Galácia, 13: 13-14: 28.
· Missão de Pafos a Perge, 13: 13.
· Missão a Antioquia da Psidia, 13: 14-52.
· Missão a Icônio e Listra, 14:1-18.
· Missão a Icônio, 14:1-7,
· Missão a Listra, 14:8-18.
· Retorno a Antioquia da Síria, 14: 19-28.

Paulo em Salamina e Pafos (13.5-11)

· Por que ele abandona a ilha sem a ter visitado toda?

· Paulo que toma a frente da expedição em direção à Anatólia através dos desfiladeiros do Tauro, covil de bandidos. Mais tarde Paulo fará alusão aos perigos corridos na estrada (2 Co. 11,26).

· Primo de Barnabé, o jovem João Marco teve medo da aventura e abandonou o grupo. Paulo não o perdoou, a princípio

· Na narração de Lucas, o nome Paulo toma dali em diante o lugar de Saulo.

· Paulo teve de enfrentar um mágico de origem judaica, Elimas (At. 13,8). (PAFOS)

· O sucesso das ciências ocultas era grande na época; (Paulo x Menina advinha)

· Na sua carta aos Gálatas, ele classifica as práticas de feitiçaria (pharmakeia) na categoria das obras da carne, próximas da idolatria (Gl. 5,20).

2. De Chipre a Antioquia Pisidia (At.13: 13-52)

· Esta era uma colônia romana, fundada por Augusto. O Sérgio Paulo que se instalou aí devia ser um dos oficiais superiores desta legião.

· Ele se coloca no contexto litúrgico tradicional: depois da leitura de uma passagem da Lei e de outra, tirada da coletânea dos profetas, os chefes da sinagoga convidam os visitantes a pronunciar algumas palavras de exortação.

· O discurso contém uma retrospectiva da história de Israel até Davi.

Ainda que dirigido em prioridade aos judeus, o discurso continha uma ponta universalista:

· A palavra da salvação vale para os filhos de Abraão como para todos os que temem a Deus (v.26).

· Sobretudo, ele esboçava uma crítica contra a Lei de Moisés, incapaz de trazer a salvação (v.38).

· Para se justificar, Paulo declara: “É a vós por primeiro que devia ser dirigida a palavra de Deus ”(v.46).

· Rm 1,16: “ O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego”.

3. De Icônio ao regresso a Antioquia

· Em 2 Tm 3.13 também se fala dos sofrimentos suportados por Paulo em Antioquia, Icônio e Listra.

· Nesta última cidade, um incidente trágico manifesta bem a credulidade do povo e a dificuldade para os Apóstolos de fazerem-se compreender por uma população pouco helenizada.

· Uma cura provoca o entusiasmo e o povo logo quer oferecer um sacrifício, como se Barnabé e Paulo fossem Zeus e Hermes em visita.

· Tendo partido de Antioquia com o apoio dos fiéis, os missionários voltam para contar “tudo o que Deus realizara com eles, e, sobretudo como tinha aberto aos pagãos a porta da fé” (At 14,27). Atmosfera de alegria e de ação de graças.

· REFLETIR: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).

II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA

· Não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (15,35-16,5).


2. Em direção á Europa:

· Depois de atravessar a Míssil chegou a Tróade (16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia.

· No mesmo lugar teve a visão noturna do Macedônio, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (16,11-40;1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Flp 1,3-8.10-16).

· Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.

· Fatos importantes: Atos 16 – A cura da jovem advinha.

· Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo,

· Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (17,1-5);

· Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único.

· Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloqüência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2).

· Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquilas e Priscila.

· Em Corinto, Paulo escreveu 1Tes e 2Tes.

· Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).


3. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA

· Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (1,6; 5,7).

· Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (19,2-7), e pregou durante três meses na sinagoga.

· Atividades de Paulo em Éfeso: Curas e expulsão de demônios, a destruição de um grande número de livros de magia (19,11-19) e o tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela cidade (19,23-20,1).

· Em Éfeso Paulo sofreu muitas e duras provações: Perseguições da parte dos judeus (20:19; cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o oprimiu, a ponto de ele “perder a esperança de conservar a vida” (2Cor 1:8), uma doença ou perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor 15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta contra homens maus e violentos;

· Rm 16:4 Paulo fala num perigo mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.

· Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos judaizantes; escreveu-lhes Gálatas.

· Na comunidade de Corinto infiltraram-se graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1 Co. 5:9).

· Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu “com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Cor 2:4,9; 7:8,12). Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia desagravo e a submissão da comunidade (2 Co. 2:9).

· Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida, tramado pelos judeus, viajou por terra.

· Em Tróade tomaram o navio para Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir; pressentia que nunca mais os veria (20:1-38).

· Depois navegaram até Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo, porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5).

· Um profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e prisão, mas Paulo não se deixou reter (21:1-16).

12 de mar. de 2011

LIÇÃO 11 – O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo

INTRODUÇÃO

Ao retomar da primeira viagem, Paulo deparou com um problema sério no meio dos judeus cristãos. Ele havia descoberto a fórmula da transculturação, ou seja, evangelizar os gentios sem os judaizar. Os radicais que permeavam a Igreja, os judaizantes, queriam que esses novos crentes seguissem o modo deles. Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém, o tema de nossa lição de hoje.

I – O QUE É UM CONCÍLIO:

1. Definição: É uma reunião de representantes da igreja, cujo objetivo é deliberar acercar da: FE, DOUTRINA, COSTUMES, e DISCIPLINA ECLESIÁSTICA.

2. Os concílios do Antigo Testamento:

· Ex. 4.29-30: Após o chamado de Moises, no seu regresso ao Egito ele convoca os anciãos pra uma reunião, convenção, concilio.

· 2 Cr. 34.29-33: Rei Josias, grande reformado religioso de sua época. 628 a.c.

· Ed. 10.14: Esdras após o cativeiro babilônico começa a reforma religiosa.

· Ez. 8.1: Ezequiel, mediante o pecado de Jerusalém deus o leva em uma visão pra ver a santidade do céus e terra.

3. Os concílios do Novo Testamento:

· 1º Concilio: Foi na escola de Matias o substituto de Judas.

· 2º Concilio: Na Instituição dos Diáconos

· 3º Concilio: Sobre a questões dos judaizantes (nossa lição)

II – A IMPORTANCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALEM:

A igreja estava diante de um dos momentos mais delicado de sua época, a igreja como corpo estava banhada por algumas correntes de doutrinas, os que defendiam que os Gentios deveriam observar a circuncisão entre outros costumes judaicos e por outro lado os que defendiam que os gentios não era obrigados a isso.

1. Convocação: Paulo e Barnabé retornam da primeira viagem missionária com relatórios exuberantes. Muitas comunidades cristãs foram estabelecidas em diversas cidades, incluindo alguns grandes centros cosmopolitas. Tais relatos produziram duas reações conflitantes: por um lado os crentes de Antioquia vibraram com entrada de um numero cada vez maior de gentios na Igreja; por outro lado, alguns dos judeus convertidos vindos da Judéia (15.1-5) sentiram-se grandemente incomodados e começaram a ensinar que os convertidos gentios deveriam se submeter à circuncisão e aos ritos judaicos prescritos na Lei de Moisés.

· Paulo reage e convoca o apostolado para tomar decisões acerca do problema.

2. Presidência: Pedro estava como representante da classe judaica

· At. 15.7-11: Pedro diz - uma vez que os gentios receberam o mesmo Espírito Santo que os judeus convertidos, e declara que Deus “não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando o coração deles, mediante a fé”.

· Portanto, a questão central dos convertidos, tanto dos judeus como dos gentios, não é a Lei ou a circuncisão, mas a fé em Jesus e o compromisso de vivenciar as verdades do Evangelho.

Ponto de Debate: “A salvação provida por Cristo esta subordinada aos ritos”


3. Debates: O que não era interessante neste debate:

· 1º Os Judaizantes ou praticantes do farisaísmo não poderiam ganhar questão:

· 2º Os Gentios também não poderiam ganhar a questões, pois os mesmos exerciam ações pecaminosas, ritos, ídolos etc.

4. Pronunciamento de Tiago: Ele sai em defesa dos gentios dizendo:

· Amós 9.11-12: Gr “o resto dos homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome”.

Explicação: A idéia aqui é que tanto o resto fiel de Israel como os convertidos das demais nações haveriam de formar um único povo de Deus. O que se cumpre no surgimento da Igreja. LER At. 15.20

III – A CARTA DE JERUSALEM:

Interação: Diante da decisão decide-se enviar as igrejas que passavam por o mesmo problema, cartas que mostraria a resposta ao questionamento aos Gentios, o conteúdo era o seguinte:

1. Da salvação pela a graça:

VS. 11 – Mas cremos que fomos salvos pela a graça do senhor Jesus, como também aqueles que foram. (Se reforça que a graça de cristo era o bastante para qualquer um)


2. Da comida sacrificada aos ídolos:

Paulo adiante expõe sobre o assunto dizendo:

· Rm 14.13-16: Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;

· l Co 8. 7-13: Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.

3. Da ingestão do sangue e de carne sufocada:

SANGUE:

· A proibição de se alimentar de sangue está prevista na lei de Moisés (Lv 3.17). No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.

As testemunhas de Jeová:


Explicações: Porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano. Pois elas seriam obrigadas a admitir que a “carne sufocada” seja uma referência à carne humana.

2ª lugar: Porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença das testemunhas-de-jeová é condenada por Jesus (Mt 12.3-7).


CARNE SUFOCADA:

Lei de Moisés (Gn 9:5; 17.10-16; Dt 12.16, 23-25). Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.


4. Das relações sexuais ilícitas:

· O padrão moral deles estava muito aquém do judaico-cristão. Era grande o risco de os gentios convertidos naufragarem nessas práticas licenciosas. Havia nos templos a chamada “prostituição sagrada”.


CONCLUSÃO: Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos santificados. Tudo o que a consciência acusa, ou corrompe os bons costumes, ou viola a santidade e causa escândalo, é pecado.

23 de fev. de 2011

Lição 09 - A conversão de Paulo

Vamos descubrir mais sobre o apostolo PAULO:

Sua Aparencia: “Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.” (2 Co 10:10). A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
ESBOÇO DA LIÇÃO 09

INTRODUCAO:

Ponto de Impactor: Sabemos mais a respeito do apostolo Paulo do que dos demais apóstolos, apredamos, pois, com a vida e a obra de Paulo.

I - SAULO DE TASSO:

Tarso: No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela. Saulo (Paulo) conhecido como Paulo de Tarso ou São Paulo, cujo nome original era Sha'ul ("Saulo") (Tarso, c. 9 — Roma, c. 64) é considerado por muitos cristãos como o mais importante discípulo de Jesus ("Yeshua") e, depois de Jesus, a figura mais importante no desenvolvimento do cristianismo nascente.

Sub Ponto 1: A FORMAÇÃO DE PAULO:

Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela difusão do Cristianismo entre os gentios e é considerado uma das principais fontes da doutrina da Igreja. As suas Epístolas formam uma secção fundamental do Novo Testamento. Alguns afirmam que ele foi quem verdadeiramente transformou o cristianismo numa nova religião, e não mais uma seita do Judaísmo. Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”

Judaísmo: (em hebraico יהדות, transl. Yahadút) é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).

Fariseu: (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico. A palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos".Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.

Epimênides:
Poeta do Século VI a.c

Aratos: Poeta do Século III a.c

Sub Ponto 2: PAULO CIDADÃO ROMANO:

Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice. Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.

Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade. A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado. Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.

II – A CONVERSÃO DE PAULO:

Sub Ponto 1: O encontro com Jesus:

Paulo recebeu cartas do sumo sacerdote em Jerusalém, endereçadas às sinagogas em Damasco, autorizando-o a prender os crentes de lá e trazê-los a Jerusalém para julgamento (Atos 9:1-2). Quando ele estava perto de Damasco, uma luz vinda do céu "a qual excedia o esplendor do sol" apareceu em volta de Paulo e os que estavam viajando com ele, e eles caíram no chão (26:13-14). Somente Paulo, no entanto, podia ouvir a voz de Jesus, que lhe dizia que ele seria o instrumento escolhido por Cristo para trazer as boas novas aos gentios (26:14-18). Paulo foi guiado até Damasco, temporariamente cego (9:8). Lá, o discípulo Ananias e a comunidade cristã o ajudaram através do evento inquietador de sua conversão (9:10-22). Depois de um curto período com a igreja de lá, Paulo começou a proclamar a Cristo ressurreto publicamente, e os judeus ameaçaram Paulo de morte (9:20-22). Ele foi protegido pelos que criam e escapou de seus perseguidores (9:23-25).

A conversão de Paulo foi de uma importância tão revolucionária e duradoura que há três relatos detalhados desse evento no livro de Atos (Atos 9:1-19; 22:1-21; 26:1-23). Paulo se refere a ela muitas vezes nas suas próprias cartas (1 Coríntios 9:1; 15:8; Gálatas 1:15-16; Efésios 3:3; Filipenses 3:12). A transformação deste perseguidor zeloso de Jesus Cristo em o defensor chefe do evangelho (1 Coríntios 3:10; 1 Timóteo 1:13) mudaria profundamente o curso da história mundial.

Sub Ponto 2: Ananias visita a Paulo

Damos muita atenção à conversão de Saulo de Tarso, mas damos pouca consideração para aquele que o ajudou a obedecer a Cristo, cujo nome é Ananias. Talvez pelo fato do livro de Atos não dar muita atenção a Ananias, é compreensível que nós também não demos. Afinal, foi Saulo que o Senhor queria converter, e foi Saulo que Deus pretendia que pregasse aos gentios. Apesar disto, há muitas boas lições a serem aprendidas deste personagem mais obscuro. Primeiro, vamos aprender alguns fatos a respeito de Ananias. Ele é mencionado duas vezes por Lucas – em Atos 9:10-17 e novamente em Atos 22:12-16. Nestes trechos descobrimos que ele era residente de Damasco, aparentemente um discípulo de Jesus, e que havia sido um judeu fiel de acordo com a lei. Ananias tinha uma reputação excelente entre os judeus que moravam em Damasco. Ananaias foi chamado pelo Senhor para uma missão especial. Ele deveria fazer contato com o homem que Deus pretendia usar para levar o evangelho aos gentios. Que privilégio! O Senhor falou com Ananias em uma visão. Não há indício de que isto tenha acontecido com outros cristãos até então. Encaixa-se muito bem na profecia de Joel, que havia dito: “vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (Atos 2:17). Que honra! E o Senhor não somente falou com ele em uma visão como também o capacitou de forma que pudesse impor as mãos num homem cego que precisava recuperar a sua visão. Sem dúvida, a Ananias foi dada não somente uma grande missão, como também um grande privilégio.

Sub Ponto 3: Saulo de Perseguidor a Perseguido

Pouco tempo depois dos eventos que mudaram o mundo, a ressurreição de Jesus e o pentecostes, os membros de certas sinagogas em Jerusalém, inclusive uma sinagoga da Cilícia (Atos 6:9), da terra nativa de Paulo, resolveram anular a nova igreja. Eles lutaram contra a sabedoria e o espírito (6:10) de Estevão (6:5,8). Eles o acusaram de blasfêmia diante do sinédrio (6:11-15) e, depois de sua defesa eloqüente (7:1-53), arrastaram-no para fora da cidade, aonde ele foi apedrejado até a morte. Ele se tornou o primeiro mártir cristão. O registro não revela inteiramente qual era o papel de Paulo nesses procedimentos, mas sabemos que ele era um participante ativo. As testemunhas contra Estevão, que eram encarregados de jogar as pedras na execução, "puseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo" (Atos 7:58). A morte de Estevão iniciou os eventos que resultariam na conversão e na empreitada de Paulo como o apóstolo dos gentios. Mas, naquele tempo, Paulo era um líder dos opressores da igreja. Ele respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor (Atos 9:1); ele perseguiu a igreja de Deus e tentou destruí-la (Gálatas 1:13) prendendo mulheres e homens cristãos (Atos 22:4) em muitas cidades.

III – PROPOSIITOS DA VOCAÇÃO DE PAULO:

Sub Ponto 1: Conhecer a vontade de Deus

..... Continuação ´´´´´Postada na quinta de manha....

18 de fev. de 2011

Lição 08 - Quando a Igreja de Cristo é Perseguida


TEXTO ÁUREO

"Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa'. (Mt 5.11)


VERDADE PRÁTICA

Apesar das perseguições contra a igreja de CRISTO, o evangelho torna-se, a cada dia, mais universal e influente. Nenhuma perseguição haverá de deter o avanço da igreja


INTRODUÇÃO

Estêvão se entregou ao JESUS a quem vira na visão. É um exemplo marcante de uma fórmula de palavras aplicáveis originalmente ao Pai, sendo endereçadas ao Filho, e demonstra como os cristãos primitivos colocavam JESUS no mesm9 nível que o Pai. Depois, Estêvão orou, pedindo perdão por seus algozes, ecoando, mais uma vez, as palavras de JESUS (Lc 23:34), suas palavras se contrastam, de modo marcante, com a sua atitude de denúncia no discurso, e ilustram como o cristão, embora denunciasse o pecado e a desobediência a DEUS a fim de levar ao arrependimento os seus ouvintes, deve ter por eles preocupação pastoral, e orar no senti40 de serem eles perdoados. Dizendo assim, adormeceu (cf. 1 Ts 4:14-15), o primeiro cristão a morrer por amor a JESUS. Ainda assim, pelo menos um homem ficou sem comover-se, e não ficou triste ao vê-lo morrer. Não fica claro neste ponto se Saulo era membro do Sinédrio, mas 26:10 é melhor interpretado neste sentido. Não seria tarefa fácil converter semelhante homem; Lucas está dando uma indicação prévia do caráter extraordinário da transformação subseqüente de Saulo.

Não è para qualquer um...

Se existisse uma feira de filhos, quanto você pagaria pra comprar o seu filho, levando em conta a alegria que ele te proporcionou no dia do seu nascimento e aquela primeira vez que ele disse “Papai ou Mamãe” e o primeiro dia que você leva-o na escola, acredito que você não compraria, pois o valor que estaria naquela plaquinha ao lado dele você não teria condições de pagar. Alguém já passou por isso, esse alguém também pensou no que você esta pensando “meu filho é tudo pra mim”. Sabia que Deus tem um filho e esse filho ele deu pra que morresse por você. Sabe, não é pra qualquer um deixar seu filho ir a cruz pra morrer por homens e mulheres ingratos e muitos violentos e perversos. Não é para qualquer um. I Co. 5.08.