MENSAGEM DA SEMANA: "AINDA EXISTE"
Ainda Existe... O que encontra o dinheiro na calçada e procura o dono, que ajuda a velhinha a atravessar a rua, o que dar o troco certo no supermercado ao cego, ainda existe o que ajudar sem esperar ser ajudado, vamos propagar o bem, ei, faça você também... Ainda Existe.
27 de mar. de 2011
LIÇÃO 13 – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA
INTRODUÇÃO: O apóstolo Paulo não era prisioneiro de Cesar ou de Roma. Do relato lucano concluímos: os fatos que conduziram a Roma não era incidentais, mas propositais, pois foram dirigidos por Deus. Ver At. 23.11 · Paulo teria sido solto, se não tivesse apelado para césar. Ver At. 26.30-32 · Paulo foi feito prisioneiro, mas como ele mesmo o revelou em suas epístolas, o evangelho de Cristo não estava em cadeias. I - VIAGEM DE PAULO A ROMA: At. 27.1 – 28.10 1. Conhecendo A Cidade de Roma Roma era chamada de “Cidade rainha da terra”. O Grande centro de interesse histórico. Durante dois milênios (2.º séculos a.C. ao 18.º d.C.) foi a potência dominadora do mundo. É ainda chamada “Cidade Eterna”. A população, na época de Paulo, era de 1 milhão e meio, metade de escravos. Capital de um império que se estendia 4.800 km de leste a oeste, 3.200 km de norte a sul. A população total do Império era de 120 milhões de pessoas. (Fotos slides). 1.1 – De Cesareia a Roma: At. 27.1 – 44 · Essa prisão ocorreu no verão de 59 ao outono de 61 d.C. · Paulo permaneceu preso em Cesaréia por dois anos. · O Apóstolo, por ter cidadania romana, apelou para César, sendo conduzido a Roma. · Certamente esse era o objetivo de Paulo, pois sabia da necessidade de expandir o evangelho na capital do império, a difusão da mensagem de Cristo tinha prioridades sobre os seus interesses. A Viagem de Paulo a Roma · Essa viagem começou no outono de 61 d.C. e terminou na primavera de 62 d.C. · Durante o percurso, Paulo animava os marinheiros revelando-lhes uma visão que tinha tido durante a noite. · Em meio à tempestade, a tripulação quis deixar os passageiros entregues à sorte, procurando salvar-se no bote. · Os marinheiros foram obrigados a ficar a bordo do nativo, para ajudarem no salvamento de todos. · Por fim, o navio encalhou, os que se salvaram conseguiram chegar à ilha de Malta. Naquele lugar permaneceram por três meses. 1.2 – PAULO NA ILHA DE MALTA: At. 28.1 – 10 · Paulo e os demais são tratados com cordialidade na ilha e em especial por Públio. · Paulo orar pelo pai daquela autoridade (Públio) foi curado quando o Apóstolo impôs sobre ele as suas mãos. · Paulo foi mordido por uma víbora, os habitantes da ilha concluíram que ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3-4) · Quando eles viram que ele não sofreu nada18, chegaram à conclusão de que ele era um deus (28:5-6) · Estes fatos confirmam Mc. 16. 17-20 · Pense na viagem de Paulo do ponto de vista das pessoas que o acompanharam (o centurião, os soldados, os outros prisioneiros, os marinheiros, etc.). Depois de ouvir as revelações, testemunhar os milagres e ver o amor entre os cristãos de Sidom até Roma, qual seria sua impressão de Cristo, a quem Paulo servia? 1.3 – PAULO CHEGA A ROMA: At. 28.11 – 15 · Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da Itália), e então chegaram em Putéoli, onde desembarcaram e ficaram uma semana com os irmãos (28:12-14) · Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15) · O Senhor jamais abandona os seus mensageiros, , mesmo em distante da pátria querida. II – O EVANGELHO É PROCLAMADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO: At. 28.16 – 31 · As duas datas indicadas como início império foi 27 a.C. e fim 395 d. C, do convencional Império Romano unitário. · Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Calígula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-180), Comodus (180-192). 2.1 – PRISÃO DOMICILIAR: At. 28.16 · Paulo passou dois anos ali, no mínimo, 28:30. Apesar de ser prisioneiro, passa a morar numa casa própria alugada, com seu guarda, 28:16. · Tinha licença de receber visitas, e de ensinar sobre Cristo. · Os dois anos que Paulo passou ali foram muito frutíferos, atingindo o próprio Palácio, Fp 1:13; 4:22. · Enquanto estava em Roma, escreveu as Epístolas: A - Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom 2.2 – APOLOGIA ENTRE OS JUDEUS: At. 28.17-22 · A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus. A - Para poder justificar-se das acusações contra ele. B - Para obter uma audiência amigável. C - Para sua tentativa da ganhar os judeus. · Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43). 2.3 – PROGRESSO DO EVANGELHO EM ROMA: At. 28.23-31 · O estado espiritual de Roma não era o melhor. · Apesar de sua grandeza e não obstante a sua importância, a cidade fizera-se notória pala lassidão moral e pela degeneração de seus costumes. Os cultos mais extravagantes e as mais exóticas religiões e os deuses eram encontrados em cada praça. · Paulo mesmo afirma onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus
22 de mar. de 2011
LIÇÃO 12 – As Viagens Missionárias de Paulo
INTRODUÇÃO: Cronologia da vida do Apóstolo aos gentios:
05 d.C Nascimento em Tarso, da Cilícia
61-64 Viagens à Espanha, Creta, Macedônia, Grécia,
Acontecimentos não mencionados em Atos, embora indicadas em outros documentos como no cânon MURATORIANO e nas epístolas de CLEMENTE. Algumas indicações destas viagens existem nas epístolas pastorais.
Execução em Roma, durante as perseguições movidas por Nero.
· Os Atos relatam três viagens missionárias de Paulo.
· O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso
I – PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA
1. De Antioquia a Chipre (At.13:1-12)
Resumo e itinerário: Primeira viagem missionária: Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14: 29.
· Missão a Chipre, 13:4-12.
· Missão à Galácia, 13: 13-14: 28.
· Missão de Pafos a Perge, 13: 13.
· Missão a Antioquia da Psidia, 13: 14-52.
· Missão a Icônio e Listra, 14:1-18.
· Missão a Icônio, 14:1-7,
· Missão a Listra, 14:8-18.
· Retorno a Antioquia da Síria, 14: 19-28.
Paulo em Salamina e Pafos (13.5-11)
· Por que ele abandona a ilha sem a ter visitado toda?
· Paulo que toma a frente da expedição em direção à Anatólia através dos desfiladeiros do Tauro, covil de bandidos. Mais tarde Paulo fará alusão aos perigos corridos na estrada (2 Co. 11,26).
· Primo de Barnabé, o jovem João Marco teve medo da aventura e abandonou o grupo. Paulo não o perdoou, a princípio
· Na narração de Lucas, o nome Paulo toma dali em diante o lugar de Saulo.
· Paulo teve de enfrentar um mágico de origem judaica, Elimas (At. 13,8). (PAFOS)
· O sucesso das ciências ocultas era grande na época; (Paulo x Menina advinha)
· Na sua carta aos Gálatas, ele classifica as práticas de feitiçaria (pharmakeia) na categoria das obras da carne, próximas da idolatria (Gl. 5,20).
2. De Chipre a Antioquia Pisidia (At.13: 13-52)
· Esta era uma colônia romana, fundada por Augusto. O Sérgio Paulo que se instalou aí devia ser um dos oficiais superiores desta legião.
· Ele se coloca no contexto litúrgico tradicional: depois da leitura de uma passagem da Lei e de outra, tirada da coletânea dos profetas, os chefes da sinagoga convidam os visitantes a pronunciar algumas palavras de exortação.
· O discurso contém uma retrospectiva da história de Israel até Davi.
Ainda que dirigido em prioridade aos judeus, o discurso continha uma ponta universalista:
· A palavra da salvação vale para os filhos de Abraão como para todos os que temem a Deus (v.26).
· Sobretudo, ele esboçava uma crítica contra a Lei de Moisés, incapaz de trazer a salvação (v.38).
· Para se justificar, Paulo declara: “É a vós por primeiro que devia ser dirigida a palavra de Deus ”(v.46).
· Rm 1,16: “ O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego”.
3. De Icônio ao regresso a Antioquia
· Em 2 Tm 3.13 também se fala dos sofrimentos suportados por Paulo em Antioquia, Icônio e Listra.
· Nesta última cidade, um incidente trágico manifesta bem a credulidade do povo e a dificuldade para os Apóstolos de fazerem-se compreender por uma população pouco helenizada.
· Uma cura provoca o entusiasmo e o povo logo quer oferecer um sacrifício, como se Barnabé e Paulo fossem Zeus e Hermes em visita.
· Tendo partido de Antioquia com o apoio dos fiéis, os missionários voltam para contar “tudo o que Deus realizara com eles, e, sobretudo como tinha aberto aos pagãos a porta da fé” (At 14,27). Atmosfera de alegria e de ação de graças.
· REFLETIR: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (15,35-16,5).
2. Em direção á Europa:
· Depois de atravessar a Míssil chegou a Tróade (16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia.
· No mesmo lugar teve a visão noturna do Macedônio, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (16,11-40;1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Flp 1,3-8.10-16).
· Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.
· Fatos importantes: Atos 16 – A cura da jovem advinha.
· Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo,
· Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (17,1-5);
· Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único.
· Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloqüência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2).
· Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquilas e Priscila.
· Em Corinto, Paulo escreveu 1Tes e 2Tes.
· Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).
3. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (1,6; 5,7).
· Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (19,2-7), e pregou durante três meses na sinagoga.
· Atividades de Paulo em Éfeso: Curas e expulsão de demônios, a destruição de um grande número de livros de magia (19,11-19) e o tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela cidade (19,23-20,1).
· Em Éfeso Paulo sofreu muitas e duras provações: Perseguições da parte dos judeus (20:19; cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o oprimiu, a ponto de ele “perder a esperança de conservar a vida” (2Cor 1:8), uma doença ou perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor 15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta contra homens maus e violentos;
· Rm 16:4 Paulo fala num perigo mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.
· Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos judaizantes; escreveu-lhes Gálatas.
· Na comunidade de Corinto infiltraram-se graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1 Co. 5:9).
· Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu “com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Cor 2:4,9; 7:8,12). Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia desagravo e a submissão da comunidade (2 Co. 2:9).
· Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida, tramado pelos judeus, viajou por terra.
· Em Tróade tomaram o navio para Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir; pressentia que nunca mais os veria (20:1-38).
· Depois navegaram até Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo, porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5).
· Um profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e prisão, mas Paulo não se deixou reter (21:1-16).
05 d.C Nascimento em Tarso, da Cilícia
61-64 Viagens à Espanha, Creta, Macedônia, Grécia,
Acontecimentos não mencionados em Atos, embora indicadas em outros documentos como no cânon MURATORIANO e nas epístolas de CLEMENTE. Algumas indicações destas viagens existem nas epístolas pastorais.
Execução em Roma, durante as perseguições movidas por Nero.
· Os Atos relatam três viagens missionárias de Paulo.
· O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso
I – PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA
1. De Antioquia a Chipre (At.13:1-12)
Resumo e itinerário: Primeira viagem missionária: Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14: 29.
· Missão a Chipre, 13:4-12.
· Missão à Galácia, 13: 13-14: 28.
· Missão de Pafos a Perge, 13: 13.
· Missão a Antioquia da Psidia, 13: 14-52.
· Missão a Icônio e Listra, 14:1-18.
· Missão a Icônio, 14:1-7,
· Missão a Listra, 14:8-18.
· Retorno a Antioquia da Síria, 14: 19-28.
Paulo em Salamina e Pafos (13.5-11)
· Por que ele abandona a ilha sem a ter visitado toda?
· Paulo que toma a frente da expedição em direção à Anatólia através dos desfiladeiros do Tauro, covil de bandidos. Mais tarde Paulo fará alusão aos perigos corridos na estrada (2 Co. 11,26).
· Primo de Barnabé, o jovem João Marco teve medo da aventura e abandonou o grupo. Paulo não o perdoou, a princípio
· Na narração de Lucas, o nome Paulo toma dali em diante o lugar de Saulo.
· Paulo teve de enfrentar um mágico de origem judaica, Elimas (At. 13,8). (PAFOS)
· O sucesso das ciências ocultas era grande na época; (Paulo x Menina advinha)
· Na sua carta aos Gálatas, ele classifica as práticas de feitiçaria (pharmakeia) na categoria das obras da carne, próximas da idolatria (Gl. 5,20).
2. De Chipre a Antioquia Pisidia (At.13: 13-52)
· Esta era uma colônia romana, fundada por Augusto. O Sérgio Paulo que se instalou aí devia ser um dos oficiais superiores desta legião.
· Ele se coloca no contexto litúrgico tradicional: depois da leitura de uma passagem da Lei e de outra, tirada da coletânea dos profetas, os chefes da sinagoga convidam os visitantes a pronunciar algumas palavras de exortação.
· O discurso contém uma retrospectiva da história de Israel até Davi.
Ainda que dirigido em prioridade aos judeus, o discurso continha uma ponta universalista:
· A palavra da salvação vale para os filhos de Abraão como para todos os que temem a Deus (v.26).
· Sobretudo, ele esboçava uma crítica contra a Lei de Moisés, incapaz de trazer a salvação (v.38).
· Para se justificar, Paulo declara: “É a vós por primeiro que devia ser dirigida a palavra de Deus ”(v.46).
· Rm 1,16: “ O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego”.
3. De Icônio ao regresso a Antioquia
· Em 2 Tm 3.13 também se fala dos sofrimentos suportados por Paulo em Antioquia, Icônio e Listra.
· Nesta última cidade, um incidente trágico manifesta bem a credulidade do povo e a dificuldade para os Apóstolos de fazerem-se compreender por uma população pouco helenizada.
· Uma cura provoca o entusiasmo e o povo logo quer oferecer um sacrifício, como se Barnabé e Paulo fossem Zeus e Hermes em visita.
· Tendo partido de Antioquia com o apoio dos fiéis, os missionários voltam para contar “tudo o que Deus realizara com eles, e, sobretudo como tinha aberto aos pagãos a porta da fé” (At 14,27). Atmosfera de alegria e de ação de graças.
· REFLETIR: “É necessário que passemos por muitas tribulações para entrar no Reino de Deus” (At 14,22).
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Não demorou muito em Antioquia, mas visitou com Silas as comunidades cristãs da Síria, da Cilicia, de Derbe, Listra e Antioquia da Pisídia. Em Listra conheceu Timóteo, que se tornou um dos colaboradores mais fiéis do apóstolo (15,35-16,5).
2. Em direção á Europa:
· Depois de atravessar a Míssil chegou a Tróade (16,6-8), onde se encontrou com um médico, Lucas, que se juntou à sua companhia.
· No mesmo lugar teve a visão noturna do Macedônio, clamando por socorro. Seguiu imediatamente para a Macedônia, onde foi fundada uma comunidade muito florescente, composta quase exclusivamente de gentios (16,11-40;1 Ts 2,2), que mostrou grande afeição para com Paulo. (Flp 1,3-8.10-16).
· Os magistrados da cidade mandaram prender Paulo e Silas; mas, durante a noite, foram soltos por serem cidadãos romanos.
· Fatos importantes: Atos 16 – A cura da jovem advinha.
· Paulo e Silas partiram para Beréia, onde numerosos judeus e gentios da elite foram conquistados para o cristianismo,
· Deixou Silas e Timóteo em Beréia e viajou sozinho a Atenas (17,1-5);
· Em Atenas Paulo pregou na sinagoga e no mercado. Alguns ouvintes, entre os quais havia filósofos epicuristas e estóicos, pensaram que estivesse anunciado novos deuses; foi convidado para apresentar a sua doutrina no Areópago; aí Paulo pregou o Deus único.
· Nesse estado chegou a Corinto, com o firme propósito de renunciar doravante à eloqüência e sabedoria humanas, e de só conhecer e pregar o Cristo crucificado (1 Cor 2,2).
· Em Corinto esteve durante 18 meses hospedado com Áquilas e Priscila.
· Em Corinto, Paulo escreveu 1Tes e 2Tes.
· Em Corinto o apóstolo embarcou-se para a Síria, junto com Áquilas e Priscila. Deixou seus companheiros em Éfeso, aterrou em Cesaréia, visitou talvez Jerusalém, e voltou para Antioquia (At 18,18-22).
3. A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
· Pouco depois partiu novamente para a Galácia (cf. Gl 4,13), onde reinavam a piedade e a paz nas comunidades cristãs (1,6; 5,7).
· Em Éfeso Paulo conheceu também uma dúzia de discípulos de João Batista, que ele ganhou para o cristianismo (19,2-7), e pregou durante três meses na sinagoga.
· Atividades de Paulo em Éfeso: Curas e expulsão de demônios, a destruição de um grande número de livros de magia (19,11-19) e o tumulto que, depois de três anos, ocasionou o fim da estadia de Paulo naquela cidade (19,23-20,1).
· Em Éfeso Paulo sofreu muitas e duras provações: Perseguições da parte dos judeus (20:19; cf. 21:27), uma determinada tribulação que “acima de suas forças” o oprimiu, a ponto de ele “perder a esperança de conservar a vida” (2Cor 1:8), uma doença ou perigo mortal (cf. 2Cor 1:9s; 11:23), uma luta contra as feras (1Cor 15:32), seja em sentido literal, seja em sentido metafórico, de uma luta contra homens maus e violentos;
· Rm 16:4 Paulo fala num perigo mortal, do qual foi salvo por Priscila e Áquilas; esse acontecimento desconhecido deve-se localizar provavelmente em Éfeso.
· Os gálatas quase deixaram afastar-se dele pelos judaizantes; escreveu-lhes Gálatas.
· Na comunidade de Corinto infiltraram-se graves abusos morais. Paulo reagiu numa carta que se perdeu (1 Co. 5:9).
· Demorou pouco, e voltou a Éfeso, de onde dirigiu “com muitas lágrimas” uma terceira carta aos coríntios (2Cor 2:4,9; 7:8,12). Tito foi portador dessa carta, que não foi guardada. Nela Paulo exigia desagravo e a submissão da comunidade (2 Co. 2:9).
· Para terminar essa viagem, Paulo queria viajar por mar a Síria, junto com os representantes das comunidades que haviam arrecadado dinheiro para os cristãos, mas, por causa de um atentado contra a sua vida, tramado pelos judeus, viajou por terra.
· Em Tróade tomaram o navio para Mileto, onde Paulo mandou chamar os anciãos de Éfeso, para se despedir; pressentia que nunca mais os veria (20:1-38).
· Depois navegaram até Tiro, onde profetas tentaram convencer Paulo que não fosse a Jerusalém. Paulo, porém, continuou sua viagem até Ptolemaide e daí por terra até Cesaréia, onde durante vários dias foi hóspede de Filipe, um dos Sete (At 6:5).
· Um profeta da Judéia, Ágabo, predisse que em Jerusalém esperavam-no algemas e prisão, mas Paulo não se deixou reter (21:1-16).
12 de mar. de 2011
LIÇÃO 11 – O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo

Ao retomar da primeira viagem, Paulo deparou com um problema sério no meio dos judeus cristãos. Ele havia descoberto a fórmula da transculturação, ou seja, evangelizar os gentios sem os judaizar. Os radicais que permeavam a Igreja, os judaizantes, queriam que esses novos crentes seguissem o modo deles. Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém, o tema de nossa lição de hoje.
I – O QUE É UM CONCÍLIO:
1. Definição: É uma reunião de representantes da igreja, cujo objetivo é deliberar acercar da: FE, DOUTRINA, COSTUMES, e DISCIPLINA ECLESIÁSTICA.
2. Os concílios do Antigo Testamento:
· Ex. 4.29-30: Após o chamado de Moises, no seu regresso ao Egito ele convoca os anciãos pra uma reunião, convenção, concilio.
· 2 Cr. 34.29-33: Rei Josias, grande reformado religioso de sua época. 628 a.c.
· Ed. 10.14: Esdras após o cativeiro babilônico começa a reforma religiosa.
· Ez. 8.1: Ezequiel, mediante o pecado de Jerusalém deus o leva em uma visão pra ver a santidade do céus e terra.
3. Os concílios do Novo Testamento:
· 1º Concilio: Foi na escola de Matias o substituto de Judas.
· 2º Concilio: Na Instituição dos Diáconos
· 3º Concilio: Sobre a questões dos judaizantes (nossa lição)
II – A IMPORTANCIA DO CONCÍLIO DE JERUSALEM:
A igreja estava diante de um dos momentos mais delicado de sua época, a igreja como corpo estava banhada por algumas correntes de doutrinas, os que defendiam que os Gentios deveriam observar a circuncisão entre outros costumes judaicos e por outro lado os que defendiam que os gentios não era obrigados a isso.
1. Convocação: Paulo e Barnabé retornam da primeira viagem missionária com relatórios exuberantes. Muitas comunidades cristãs foram estabelecidas em diversas cidades, incluindo alguns grandes centros cosmopolitas. Tais relatos produziram duas reações conflitantes: por um lado os crentes de Antioquia vibraram com entrada de um numero cada vez maior de gentios na Igreja; por outro lado, alguns dos judeus convertidos vindos da Judéia (15.1-5) sentiram-se grandemente incomodados e começaram a ensinar que os convertidos gentios deveriam se submeter à circuncisão e aos ritos judaicos prescritos na Lei de Moisés.
· Paulo reage e convoca o apostolado para tomar decisões acerca do problema.
2. Presidência: Pedro estava como representante da classe judaica
· At. 15.7-11: Pedro diz - uma vez que os gentios receberam o mesmo Espírito Santo que os judeus convertidos, e declara que Deus “não fez nenhuma distinção entre nós e eles, purificando o coração deles, mediante a fé”.
· Portanto, a questão central dos convertidos, tanto dos judeus como dos gentios, não é a Lei ou a circuncisão, mas a fé em Jesus e o compromisso de vivenciar as verdades do Evangelho.
Ponto de Debate: “A salvação provida por Cristo esta subordinada aos ritos”
3. Debates: O que não era interessante neste debate:
· 1º Os Judaizantes ou praticantes do farisaísmo não poderiam ganhar questão:
· 2º Os Gentios também não poderiam ganhar a questões, pois os mesmos exerciam ações pecaminosas, ritos, ídolos etc.
4. Pronunciamento de Tiago: Ele sai em defesa dos gentios dizendo:
· Amós 9.11-12: Gr “o resto dos homens procure o Senhor com todas as nações que foram consagradas ao meu Nome”.
Explicação: A idéia aqui é que tanto o resto fiel de Israel como os convertidos das demais nações haveriam de formar um único povo de Deus. O que se cumpre no surgimento da Igreja. LER At. 15.20
III – A CARTA DE JERUSALEM:
Interação: Diante da decisão decide-se enviar as igrejas que passavam por o mesmo problema, cartas que mostraria a resposta ao questionamento aos Gentios, o conteúdo era o seguinte:
1. Da salvação pela a graça:
VS. 11 – Mas cremos que fomos salvos pela a graça do senhor Jesus, como também aqueles que foram. (Se reforça que a graça de cristo era o bastante para qualquer um)
2. Da comida sacrificada aos ídolos:
Paulo adiante expõe sobre o assunto dizendo:
· Rm 14.13-16: Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem;
· l Co 8. 7-13: Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? E pela tua ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
3. Da ingestão do sangue e de carne sufocada:
SANGUE:
· A proibição de se alimentar de sangue está prevista na lei de Moisés (Lv 3.17). No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
As testemunhas de Jeová:
Explicações: Porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano. Pois elas seriam obrigadas a admitir que a “carne sufocada” seja uma referência à carne humana.
2ª lugar: Porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença das testemunhas-de-jeová é condenada por Jesus (Mt 12.3-7).
CARNE SUFOCADA:
Lei de Moisés (Gn 9:5; 17.10-16; Dt 12.16, 23-25). Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.
4. Das relações sexuais ilícitas:
· O padrão moral deles estava muito aquém do judaico-cristão. Era grande o risco de os gentios convertidos naufragarem nessas práticas licenciosas. Havia nos templos a chamada “prostituição sagrada”.
CONCLUSÃO: Vivemos os bons costumes, porque somos salvos e não para sermos santificados. Tudo o que a consciência acusa, ou corrompe os bons costumes, ou viola a santidade e causa escândalo, é pecado.
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Não è para qualquer um...
Se existisse uma feira de filhos, quanto você pagaria pra comprar o seu filho, levando em conta a alegria que ele te proporcionou no dia do seu nascimento e aquela primeira vez que ele disse “Papai ou Mamãe” e o primeiro dia que você leva-o na escola, acredito que você não compraria, pois o valor que estaria naquela plaquinha ao lado dele você não teria condições de pagar. Alguém já passou por isso, esse alguém também pensou no que você esta pensando “meu filho é tudo pra mim”. Sabia que Deus tem um filho e esse filho ele deu pra que morresse por você. Sabe, não é pra qualquer um deixar seu filho ir a cruz pra morrer por homens e mulheres ingratos e muitos violentos e perversos. Não é para qualquer um. I Co. 5.08.